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null Plante com a Klabin dinamiza a retirada de vegetação exótica de APPs

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Produtor rural precisa conhecer as implicações legais das APPs
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Plante com a Klabin dinamiza a retirada de vegetação exótica de APPs

Em maio deste ano, a retirada de espécies exóticas em Áreas de Preservação Permanentes (APPs) foi normatizada pela Resolução SEDEST 28/2021. Agora, a atividade pode ser solicitada através de Requerimento de Licença Ambiental. As APPs são espaços naturais protegidos pela legislação ambiental, cuja existência é fundamental para conservar as matas nativas, os recursos hídricos, as condições do solo, as paisagens e a estabilidade geológica nas regiões. Por isso, o produtor rural que tem APPs em seu terreno deve regularizar essa área, retirando as espécies exóticas.

 

Em parceria com a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), o Plante com a Klabin orienta a retirada de plantas exóticas de forma planejada, oferecendo uma oportunidade de regularizar as áreas produtivas. Desde a assinatura do contrato, nosso parceiro assume o compromisso de, junto conosco, manter os cuidados com as APPs a fim de evitar a proliferação das plantas invasoras, que podem prejudicar as matas nativas ali existentes. Caso os cuidados sejam negligenciados, toda a biodiversidade local sofrerá consequências negativas.

 

Além da Apremavi, o programa também tem parceria com a empresa de consultoria 2Tree, que pode dar suporte aos produtores rurais ao pedido de supressão das espécies invasoras em suas APPs. 

 

Klabin e produtor rural: quais são as responsabilidades?

 

Antes que a Klabin possa efetivar alguma melhoria, o produtor rural deve ter sua área registrada no Cadastro Ambiental Rural (CAR). A partir disso, deve-se obter autorização legal para a retirada. Por serem áreas protegidas, existem algumas restrições e operações diferenciadas para atender às legislações estadual e federal.

 

A Klabin e a Apremavi realizam uma primeira visita para identificar possíveis desvios e respectivas ações de melhoria nas APPs, é o diagnóstico inicial. Durante o ciclo da floresta, nossas equipes avaliam e monitoraram a evolução do cumprimento das normas, o que inclui visitas e a elaboração de relatórios de acompanhamento para garantir que os procedimentos estão sendo cumpridos.

 

O procedimento deve ser realizado com o auxílio de um objeto cortante, respeitando o porte das árvores, ou seja, pode ser utilizada uma motosserra ou até uma foice. Quando há alguma restrição de segurança, indicamos o anelamento - que é uma técnica em que uma faixa da casca da árvore é cortada para impedir o fluxo da seiva, que é o seu alimento, chegue até as raízes. Isso é uma técnica que estressa a árvore e faz com que ela morra em pé, por isso deve ser a segunda opção considerada.  A Klabin orienta a retirada, mas a responsabilidade do corte é do produtor rural. Muitos aproveitam o momento da colheita, quando já dispõem das ferramentas adequadas para a retirada das árvores de espécies exóticas das APPs.

 

Samantha Paiva, consultora de Sustentabilidade da Klabin, acredita que a iniciativa antecipa a resolução de um problema e permite que as áreas se mantenham equilibradas.  “A legislação ambiental está cada vez mais rígida quanto à conservação das APPs, incluindo cuidados com plantas exóticas que prejudicam o crescimento das florestas e o desenvolvimento da região como um todo”, afirma.

 

Amanda Tadeu, analista de Meio Ambiente, completa: “As espécies exóticas invasoras são consideradas como uma das principais causas de ameaça à diversidade biológica, e ela é também um grande fator de degradação de áreas naturais.” As Áreas de Preservação Permanente atuam como corredores ecológicos que permitem o fluxo mais intenso de animais. Além disso, são uma espécie de barreira fitossanitária que evita pragas e doenças nas mudas, que podem então se desenvolver de modo saudável.