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Da madeira à celulose: sacos industriais

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Saco vazio não para em pé! Por isso, os sacos industriais produzidos pela Klabin são recheados de muita resistência e eficiência.  Aqui você vai entender como tudo começou e como a Klabin se tornou destaque no cenário brasileiro.
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Da madeira à celulose: sacos industriais

A Klabin é reconhecida como a maior convertedora de sacos industriais do Brasil, mas para entender melhor como a Companhia chegou nesse patamar é preciso voltar o olhar para o passado. Um pouco depois da Segunda Guerra Mundial, em meados de 1940, o sistema global estava abalado e sofrendo por diversos motivos, um deles era a escassez de produtos. Diante dessa realidade, a Klabin começou a investir na fabricação de sacos de cimentos, na Unidade Monte Alegre (PR). Mesmo que a produção fosse temporária, a Klabin viu ali um trunfo!  

Por isso, em 1973, ao abrir uma nova unidade em Lages (SC), a empresa aproveitou a oportunidade para, oficialmente, incluir a produção permanente de sacos industriais na rotina operacional da fábrica. Naquela época, a capacidade produtiva era de 15 mil sacos por mês. Atualmente, a Unidade Lages detém a marca de 55 milhões de sacos industriais sendo produzidos mensalmente. São, basicamente, 2,3 milhões de sacos produzidos diariamente.  

 

Brasil e Argentina 

É uma evolução e tanto né!? E não é só isso! Além de Santa Catarina, temos unidades em Goiana (PE) e na Argentina, nosso pilar internacional. Elas têm capacidade para produzir, respectivamente, 30 milhões e 10 milhões de sacos industriais por mês.  

Quer saber mais? Então, confira mais, no site da Klabin, as nossas soluções em sacos: www.klabin.com.br 

 

Nosso processo de produção 

Tudo começa com a colheita da madeira de pínus em nossas florestas próprias e nas de nossos parceiros de negócio. A madeira é convertida em cavacos e direcionada para as etapas seguintes, responsáveis pelo preparo da massa, de celulose, após um processo de depuração para a retirada de impurezas. 

Depois disso, a polpa de celulose passa por tratamentos mecânicos, como a refinação, e recebe a adição de substâncias químicas. Nesse estágio, a celulose está pronta para alimentar a máquina de papel, onde passará por diversos processos que são responsáveis por retirar sua umidade e moldar sua forma.  

Até aqui, o processo ocorre da mesma forma que já trouxemos em outras edições, quando falamos dos produtos da Klabin. Para a produção dos sacos industriais, no entanto, temos uma etapa diferente. Isso porque, a Klabin utiliza um material chamado Sack Kraft, que é um papel um pouco distinto do famoso Kraft. O que exatamente difere esses dois?  

Na verdade, o processo de criação deles é bem semelhante: ambos são produzidos na máquina de papel, mas o Sack Kraft passa por um equipamento chamado Clupak (unidade extensível), que deixa o papel com um aspecto crepado. Entretanto, esse crepe têm um tamanho microscópico, ou seja, quase imperceptível a olho nu. Mesmo que bem pequenos, o crepado é responsável pelo aspecto de resistência e pela capacidade do material de conseguir se alongar. Tornando-o perfeito para ser utilizado na produção dos sacos industriais. 

 

O processo de produção de Sack Kraft é 100% baseado em fibras longas, ou seja, a matéria-prima advém da madeira de pínus, que dá origem a três diferentes tipos: a natural, de cor parda; a deslignificada, semi branqueada; e a branqueada. Essa última celulose vem da Unidade Puma, no Paraná.  

 

Mas o que os nossos sacos industriais têm de diferente? 

O gerente Industrial Amilton Rocha conta que são três as principais etapas nesse processo: a pré-impressão, a fabricação dos tubos, e a passagem pela Coladeira. “A impressão, com a logomarca do cliente, pode ser feita antes, o que chamamos de ‘pré-impressão’, ou durante a passagem pela tubeira. Com o papel impresso, formamos um tubo aberto nas duas extremidades. Ele pode ter de 2 a 4 folhas juntas. Para finalizar, passamos esse tubo pela coladeira, momento em que fazemos os fechamentos dos sacos e colocamos a válvula para encher e colocar os reforços necessários. Feito isso, os sacos passam pela secagem, paletização (empilhamento) e despacho para o cliente. É um processo relativamente simples, mas as tecnologias existentes no papel Sack Kraft e as que aplicamos, principalmente para o fechamento dos sacos, valorizam o produto final.”  

Amilton também explica que, dependendo do produto a ser armazenado, os sacos apresentam propriedades específicas, principalmente com relação à resistência do papel, saída de ar no momento do envase e conservação do produto final do cliente. 

 

Desenvolvimento verde 

“Um dos nossos principais pilares é justamente a integração da nossa operação. Englobando todo a cadeia produtiva que vai desde a colheita da madeira na floresta, passando por todos os processos de criação do produto, até a paletização e transporte para o cliente. Nós não vendemos apenas a embalagem, nós fornecemos também a tecnologia dela”, afirma Amilton.  

Por isso, além de toda a inovação que compõe o processo produtivo dos sacos industriais, ainda temos um cuidado extra com cada material utilizado em sua composição para garantir tecnologia, segurança, resistência, qualidade e eficiência ao produto final. “Sempre nos atentamos para o uso de um Sack Kraft de qualidade, uma cola que não agrida o produto, uma tinta à base de água, livre de metais pesados, e também uma resina que funcione como uma barreira para água e gordura”, completa. 

Para Amilton, um dos grandes destaques da nossa produção de sacos industriais está nas ideias inovadoras e sustentáveis em que investimos. Um exemplo é o saco de Papel Dispersível, que se dissolve quando misturado ao cimento e à água.  

Também temos o Ecolayer, um saco com aplicação interna de papel resinado, que substitui o filme plástico na proteção contra a umidade. Outro ponto muito importante, segundo ele, é o compromisso da Companhia em fornecer soluções sustentáveis e mostrar que é possível criar um produto de excelência, que é sustentável e ainda fornece a eficácia necessária.  

“Nosso negócio de sacos industriais é crucial para realizarmos a aspiração da Klabin em ser referência em soluções em embalagens sustentáveis, seja no Brasil ou no restante do mundo”, afirma o gerente Industrial. E esse respeito com a natureza começa desde a base florestal. Isso porque, todos os nossos parceiros do Plante com a Klabin possuem área, manejo e floresta regularizados, via certificações florestais. “Todas as pessoas e processos que compõe o nosso leque de produtos estão alinhados com os objetivos de sustentabilidade que norteiam nossas ações. A nossa Companhia não derruba árvores, nós colhemos árvores, de forma certificada e com total respeito a natureza”, completa.  

 

Você sabia? Cerca de 50% dos nossos sacos industriais vão para o mercado de cimento. O restante dessa produção é chamada de miscelânea, e destina-se, por exemplo, a produtos alimentícios, sementes e produtos químicos em pó. E tem mais! Nossa Unidade Lages (SC) é a maior produtora de sacos industriais do mundo! Isso significa que ela é a maior fábrica se considerarmos todo o processo de conversão do papel em uma única planta. Quando falamos em Sack Kraft, nossa fábrica em Correia Pinto (SC) é conhecida como a maior produtora da América Latina.