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null Cuidado! Animais peçonhentos na área

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Além de uma floresta saudável, também prezamos para que nossos parceiros estejam sempre em boas condições. Confira algumas práticas que você pode adotar no dia a dia para evitar o ataque de animais peçonhentos e também o que fazer caso seja picado.
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Cuidado! Animais peçonhentos na área

Quando falamos sobre o ciclo de uma floresta, muito se diz sobre os cuidados necessários para garantir a eficácia e saúde da plantação. Mas nossa preocupação também se estende aos nossos parceiros! Além de orientarmos sobre como manter as árvores em seu máximo potencial, também aconselhamos o produtor e seus funcionários a exercer um manejo cuidadoso, colocando em prática medidas de prevenção para não se machucarem caso encontrem com animais peçonhentos

 

O seguro morreu de velho 

O Paraná é conhecido por ser um estado rico em biodiversidade, por isso, é muito comum nos depararmos com alguns animais em meio a nossa rotina diária, principalmente se moramos ou trabalhamos próximo a áreas verdes. É preciso ter muita atenção com as aranhas, cobras, escorpiões, vespas, abelhas e demais animais peçonhentos, ou seja, que possuem peçonha (veneno). Confira as principais espécies que podem ser encontradas na nossa região: 

 

 

Mesmo que alguns desses animais possam medir centímetros, eles têm a capacidade de fazer um grande estrago para a nossa saúde. Isso porque, quando se sentem ameaçados, podem liberar um veneno que, ao entrar em contato com o organismo humano, causa desde sintomas relativamente simples como bolhas e edemas até os mais graves como hemorragias, necrose e choques anafilático.  

Muitas vezes, a pressa pode se tornar inimiga da perfeição e da segurança também! A zootecnista Annelise Schneider Mercer e a bióloga Fabiana Andressa Bouwman, colaboradoras do Parque Ecológico da Klabin, compartilham algumas ações do dia a dia que podem te ajudar a prevenir o surgimento, o encontro, o ataque e a picada de animais peçonhentos. Dê só uma olhada: 

- Inspecione luvas, capacetes, botas, aventais, roupas pessoais e demais artefatos antes de utilizá-los. 

- Use luvas de raspa de couro, calçados fechados e outros equipamentos de proteção. 

- Use botas de cano longo e perneiras, elas podem evitar até 80% dos acidentes, pois, a maioria das picadas de serpentes ocorre do joelho para baixo. 

- Observe o ambiente, verificando atrás de mesas e armários e, se preciso, empurre os móveis para certificar que não há nenhum bicho escondido. 

- Evite colocar as mãos ou os pés em locais onde não seja possível enxergar claramente ou em locais escuros e úmidos, eles podem ser o esconderijo do animal. 

- Evite o acúmulo de entulhos e materiais de construção. 

- Evite tocar, provocar ou manusear animais peçonhentos. Eles podem se sentir ameaçados e atacar. 

- Limpe regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede, dentre outros. 

- Mantenha limpo os locais próximos das casas, jardins, quintais, paióis e celeiros. 

- Mantenha limpo as áreas ao redor da casa, paióis e plantações, eliminando os montes de entulho, lixo, restos de alimento e folhagens altas e fechadas. Essas medidas evitam a aproximação de ratos e de outros animais que servem de alimentos para as cobras. 

- Leve lanternas ou tochas para iluminar o caminho, caso esteja caminhando em áreas com pouca iluminação. 

Atenção: redobre os cuidados em épocas como primavera e verão.  Com o clima mais quente, e os animais ficam ainda mais ativos.  

 

Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega? Não é bem assim! 

Os cuidados da nossa parte são essenciais, mas também é importante que haja conscientização! Os animais peçonhentos não podem ser vistos apenas como “os vilões da história”, até porque, mesmo sendo a nossa propriedade, eles também estão no seu habitat natural. “Todos os animais fazem parte da cadeia biológica e cada um tem uma função importante no equilíbrio ecológico”, diz Fabiana. “Eles podem auxiliar no controle de outros animais que podem ser considerados pragas ou até mesmo transmitir doenças. Por exemplo, serpentes são excelentes no controle de roedores, assim como as aranhas também são importantes no controle de insetos”, completa Annelise.  

Por isso, mesmo tomando os devidos cuidados para proteger o seu corpo e ter bastante atenção ao caminhar pela floresta, é possível que você se depare com alguns animais peçonhentos. Se isso acontecer, o que deve ser feito? Primeiramente, não toque neles. Como são animais silvestres, eles podem se assustar e picá-lo como mecanismo de defesa. Acalme-se e se afaste lentamente até um ambiente seguro. Caso o animal esteja em uma área de constante acesso, mantenha o local isolado e acione o Corpo de Bombeiros ou outros agentes devidamente capacitados para tal, como a Vigilância Sanitária e os profissionais dos Centros de Zoonoses.  

E se mesmo assim o animal atacar e acabar nos picando? Confira abaixo algumas dicas que nossas especialistas compartilharam sobre o que se deve ou não ser feito nesse caso:  

 

Tratamento da picada 

Para cada tipo de animal peçonhento, existe um soro diferente para o tratamento. Por isso, é importante identificá-lo informando o máximo de características possíveis ao profissional de saúde que for te atender, como: espécie, cor, tamanho e demais aspectos relevantes. Se for viável, você ou alguém próximo também pode fotografar o bicho, tomando uma distância segura semelhante ao comprimento dele, e tirando uma foto do animal, sem capturá-lo.  

Também é muito importante sempre termos atenção com o próprio corpo. Observe possíveis picadas, parasitas, vermelhidões e demais indicativos que possam significar que algo não está normal. Nesses casos, é imprescindível procurar ajuda médica! Como exemplo, temos o carrapato-estrela, que pode transmitir a febre maculosa. Por ser tão pequeno, acontece dele parasitar o corpo e não ser identificado rapidamente, podendo agravar fatalmente o quadro de saúde da pessoa. Fiquem atentos e se cuidem! 

 

Contem com a gente! Em caso de picadas ou emergências, acione o número 0800 041 0148. Se preferir, ligue diretamente para o Corpo de Bombeiros ou outros agentes devidamente capacitados, como a Vigilância Sanitária ou a Zoonoses.